O processo de despertar acontece na humanidade há muito tempo. Há algumas décadas esse processo está em andamento no planeta Terra, e a cada dia, mais e mais pessoas entram nesse fluxo.
Mas por que não aconteceu com todos ao mesmo tempo? Por que provavelmente não suportaríamos, energeticamente, uma quantidade muito grande de “despertos” de uma só vez, considerando toda a energia gerada nesses processos internos. Por isso, aos poucos fomos despertando. Assim, os que despertaram antes, auxiliam o processo dos que começam a enxergar o mundo de outra forma, e assim vamos aumentando a rede energética para a sustentação de todos.
Hoje, gostaria de abordar uma outra questão que para mim, é super importante. Alguns consideram o despertar como um processo complicado, cheio de mistérios, cheio de regras e de rituais. Então vamos lá!
Um índio, isolado numa tribo no interior do Acre, vai passar da mesma forma pelo processo de despertar. Ele também vai “acordar”, pois é um ser humano, que da mesma forma que nós, se voluntariou para estar aqui, hoje, como nós. Então ele começa a enxergar o mundo dele de forma diferente. Ele começa a perceber Deus (ou uma energia criadora) em tudo. Começa a se sentir parte da natureza de uma forma mais íntima. Começa a perceber mais cor nas flores e passa a compreender mais ainda o que os animais ao redor “falam”.
Não... ele não vai buscar livros e canalizações para compreender o que acontece. Ele vai simplesmente viver o processo de forma natural. Talvez sinta que precisa pedir permissão à Alguém superior para caçar, para matar um animal. Talvez converse com as árvores antes de arrancar um fruto. Talvez se coloque sob o SOL e receba conscientemente toda a energia que vem dele. Talvez se banhe nos riachos e de forma consciente faça a limpeza energética dos seus corpos. Simples não?
Agora imaginemos um senhor, de meia idade, que mora no campo desde que nasceu. Analfabeto, sem TV, internet ou ainda um celular. Ele também vai despertar. Ele também vai ver a vida com outros olhos. Ele também vai se questionar qual o propósito de sua vida. Ele também vai buscar respostas sobre de onde veio e para onde vai. Para ele talvez a morte também perca o sentido porque ele institivamente vai saber que a morte não existe. O que existe é uma mudança de lado da vida.
Ele talvez passe a cultivar a terra com mais amor, passe a fazer uma oração antes do plantio e antes da colheita. Talvez ele passe a perceber o quanto os passarinhos lhe desejam bem, e possa ouvir os cantos de bom dia que eles entoam todos os dias. Talvez ele se torne consciente de seu propósito, talvez ele seja mais amoroso com as pessoas ao redor. Talvez... Talvez até quem sabe, ele deixe o cigarro de palha de lado, por que aquilo não combina mais com ele. Talvez ele busque refúgio sentado ao pé de um árvore, considerando-a uma amiga confidente e abra seu coração, num desaguar de todas as suas dores. Talvez ele perceba a necessidade de se isolar e ter alguns minutos silencio e solidão. E tudo isso de uma forma muito simples e natural.
Percebem? Percebem como as informações são importantes, mas que o processo todo é interno? Vocês percebem o quanto isso pode doer em todos, mas o simples também é válido, e também vai funcionar?
Nesse processo, eu aprendi muito com as coisas mais simples do dia a dia. Passei a limpar a minha casa de uma forma diferente. A cozinhar com mais amor. A agradecer pela vida dos que caminham comigo. Passei a cuidar das minhas plantas, que antes morriam por falta dágua.
Além da limpeza interna das nossas sombras, além da cura de nossas feridas, existe a contemplação e a gratidão por tudo o que SOMOS e por tudo que TEMOS. Existe a parte de se ouvir, de se compreender, de se conhecer. Existe a parte de se amar e se respeitar. Nem tudo são flores, mas nem tudo são dores.
Existe no meio de tudo isso uma beleza ímpar e é nela que temos que manter o foco. O trabalho é individual e interno, ninguém pode fazer por você! Podem apenas auxiliar.
Seja bem vindo!!!! O Universo aguardava por você! Ansiosamente...
EU SOU Gabriela Mund
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